SÍNTESE ANALÍTICA
No centro de nossas dificuldades está uma desastrosa cultura política.
O brasileiro médio entende “política” como o “modo pelo qual as autoridades resolvem problemas coletivos”. O desempenho de nossas autoridades, nos três poderes, tem sido tão flagrantemente criticável que gerou um generalizado posicionamento de apatia, desencanto e rejeição da sociedade para com a seara política.
Na avaliação das instituições e valores que compõem nossa pobre cultura política o Judiciário, se apresenta como fonte de insegurança jurídica, responsável por evidentes leniência e impunidade, especialmente com os detentores de poder.
O Executivo, exercido com excessiva centralização na esfera federal, implica em um gigantismo causador de ineficiências na gestão de orçamentos que geram oportunidades para todos os tipos de desvios de conduta. A descentralização, na forma de Fundos e Emendas Parlamentares, novidade da década, vem sendo implantada de forma desastrosa, dispersiva, e não transparente.
O Legislativo, que tem poder para destituir membros do Executivo e do Judiciário, constitui um sistema de representação desligado dos anseios da sociedade. A cada novo ciclo eleitoral o estamento político oferece aos eleitores, em sua grande maioria, opções que não atendem a suas expectativas, pois o processo de escolha de candidatos acha-se degradado.
Há que se retomar o preceito básico da democracia representativa – a existência de “pesos e contrapesos” – para garantir o equilíbrio dinâmico entre os poderes, e entender política como o “modo pelo qual os cidadãos propõem e requerem de seus representantes, especialmente os do Poder Legislativo, a solução para problemas coletivos e acompanham a execução das propostas”.
O ensaio é apresentado em cinco capítulos: Conceitos, Arquitetura do Ecossistema Político, Análise e Diagnóstico, Proposições Transformadoras, e Estratégias e Ações.
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