O ótimo é inimigo do bom. O ótimo global demanda renúncias em especial em se tratando da universalização de benefícios e da institucionalização de privilégios. O ótimo local deixa sequelas. No caso específico, leva a maioria a pagar mais pelo que resulta assegurado à minoria.
Aí reside o dilema dos nossos Senadores. Daí sucessivos adiamentos. Cerca de 200 propostas de emendas ao texto aprovado pela Câmara, já recheado de exceções . Um valor de IVA aplicável a tudo e a todos? Lembrando que se trata de impostos sobre o consumo, 22% seria o valor do tributo. Ainda alto se comparado com economias civilizadas. Hoje pagamos 33,5%, em média, valor que corresponde ao tributo se fosse pago por fora. Somos de fato um país caro, não competitivo e com economia estagnada.
Reformas que reduzam custos? Necessárias e oportunas! Pauta para logo à frente…
Srs. Senadores honrem o mandato lhes foi conferido. A responsabilidade é enorme. Bancadas tipo BBB não podem prevalecer. A História os julgará!
O GRITA! mantém as seguintes proposições:
– teto para a alíquota do IVA, valor inferior a 25%.
– Conselho Federativo em assessoramento ao Congresso a exemplo do TCU, e operação de arrecadação e partilha pelo Ministério da Fazenda ou Banco Central, nos moldes do tributo do Simples.
– exceções restritas ao serviço da maioria dos cidadãos.
– não às inserções de última hora geradas em gabinetes secretos, em atendimento a movimentos nada republicanos.
Resultaria o bom? Ou uma oportunidade perdida?