Transformação cultural – uma das prioridades

Proposições Transformadoras da série: O Resgate da Esperança está na POLÍTICA MODERNA | Resumo do Ensaio que norteia a atuação política do GRITA!

Urge fazer uma reforma política ampla e profunda, necessária para correção e reorientação de inúmeras questões que envolvem e condicionam a operacionalização dos poderes constituídos. É mister melhorar as regras e o funcionamento da política.

Ao mesmo tempo, urge criar um ambiente em que a política seja mais transparente, com maior participação do cidadão comum. Eleitores mais preparados contribuirão de forma decisiva para a melhoria da representatividade popular no Congresso. Não há democracia com distância ou alheamento. Um regime democrático saudável deve atrair e promover a participação, especialmente das novas gerações.

A solução é de longo prazo.


Um bom governo precisa de um apoio consistente e participativo da sociedade elegendo e pressionando um Parlamento qualificado e ético. Este bom Parlamento viabilizará as alterações na legislação, corrigindo os inúmeros absurdos que ela contém; uma nova Constituição far-se-á necessária.

Mas, sem uma transformação cultural que “quebre” a atual apatia e rejeição da sociedade pela política e sem melhoria significativa da qualidade do Congresso, nenhum salvador da pátria vai conseguir consertar o País.

No plano político, contrapondo-se ao Círculo Vicioso do Atraso precisamos de um Círculo Virtuoso da Política que nos leve a uma governança proativa e construtiva de um ambiente que leve ao desenvolvimento sustentado. A reforma política depende de uma reforma cultural. A reforma cultural é essencial para a correção e reorientação de questões que envolvem e condicionam a consolidação da democracia e a operação dos poderes constituídos.


Precisamos do óbvio: educação, educação, em especial educação para a cidadania. Sem qualquer viés ideológico, claro.

Desde há muito fala-se da urgência em melhorar a educação no Brasil. Não faltam estudos e análises na busca de soluções consistentes para reduzir os graves problemas que, no entanto, persistem ao longo do tempo. Há um quarto de século os problemas elencados eram os mesmos. Estudiosos indicam que soluções existem e citam alguns casos bem-sucedidos no País e no mundo.

O País exibe enormes diferenças regionais, com necessidades, valores, meio ambiente e mesmo traços culturais próprios. Isto é ainda mais verdadeiro quando se trata de estabelecer uma política de Educação. Assim, as diretrizes gerais emanadas pelo governo federal devem orientar-se no sentido de dar mais autonomia aos municípios e Estados, atendendo ao princípio da subsidiariedade, para permitir soluções flexíveis, que levem em conta essa diversidade e os anseios específicos de cada comunidade.

Soluções efetivas devem ser do tipo bottom up, criadas por pessoas que conheçam de perto os problemas, e não top down, genéricas e abrangentes, muitas vezes concebidas em gabinetes distantes da realidade e necessidades locais. As decisões devem levar em conta os anseios dos interessados mais próximos: o aluno, seus responsáveis, a comunidade, o município.

Faz-se necessária uma transformação digital com acesso universalizado à Internet, em especial em escolas e na integração da relação estado–cidadão, com regulação do uso adequado e saudável das redes sociais. Trinta por cento da população ainda se encontra desconectada.

Deve-se, ainda, focar atenção à elevação do desinteresse e notório afastamento dos jovens da coisa pública. Sem uma rápida reversão dessas tendências, dentro de alguns anos estaremos ainda mais carentes de novas lideranças que conduzam o País para dias melhores.

Enfatizando, a Política Moderna só se verá consolidada se vier acompanhada por uma reforma cultural que desperte e prepare o cidadão para o exercício político participativo. E isso passa pela educação cidadã que precisa ganhar o status de um Programa de Governo.

O acompanhamento das ações e resultados através de indicadores simples, mensuráveis, com metas e prazos, e significativos para os interessados mais próximos, é essencial.

No âmbito da educação formal e estruturada estaríamos com foco errado? Por que progressos se têm apresentado lentos? Será que a tese da educação em massa inibiu a modernização da educação com qualidade? Falta de recursos e/ou desvios justificam? Falta de recursos humanos em quantidade e em qualidade explica? Acompanhar a evolução tecnológica tornou-se o entrave? Ideologias têm dirigido a educação para caminhos equivocados? O negacionismo que afasta a Ciência na formulação de políticas públicas é um problema expressivo? As abordagens governamentais para promover a educação estariam por demais restritas ao ensino do vernáculo e da matemática, ignorando condições emocionais para o aprendizado? Mentes bloqueadas pelo entorno social agressivo e repressivo não aprendem mesmo que tenham ótimos professores.

O Ensino Fundamental e o Ensino Médio perderam qualidade, vítimas de outras prioridades, enquanto investimentos públicos. De outra parte, décadas atrás a pré-escola sequer existia. A Faculdade para os pequenos era o alvo de pais e de educadores. Hoje, um diploma não garante nada. O ensino profissionalizante dava seus primeiros passos. Uma ou outra iniciativa formava técnicos como em eletrônica ou enfermagem. Programas estruturados pelo SENAI foram se constituindo em atendimento às demandas da indústria de transformação. A informática e a robótica exigiram a formação em massa de mão de obra especializada. A medicina, então, nem se fala. Enfim a tecnologia tomou conta da pauta formadora de mão de obra. Mas o Ensino Básico precede.

O Ensino Fundamental continua sendo a base no processo de inicialização de crianças e jovens para o que vier depois. Isso para lembrar que melhorias na Educação começam na pré-escola e passam pelo Ensino Fundamental, que está sob a responsabilidade dos municípios. Não seria lógico recuperar a qualidade por ali perdida?

A educação à distância ocupou espaços sem garantias de qualidade. A epidemia assim o comprova. De outra parte, cursos superiores têm reservado cotas para alunos provenientes do ensino público, sem condições de competitividade. Melhor do que criar cotas para mitigar um erro que vem do ensino fundamental não seria melhorá-lo? Mas como? Iniciativas boas precisam de estudos para ampla aplicação. Consta que Ceará saiu na frente.

Claro que o sonhado milagre que demanda recuperar, transformar, adequar, não se faz senão a médio prazo. Claro que há uma dívida social a ser resgatada e que a política de cotas está demonstrando efetividade ainda que pontualmente. Consta que um percentual significativo de cotistas não chega ao diploma por falta de condições. Por quê? Ensino Cívico-Militar seria a solução? Melhor ensino profissionalizante “em massa”?

E a Educação Cidadã – nada a ver com outras titulações e conteúdos anteriores que vieram e já se foram – essencial à Política Moderna, onde se encaixa?

São muitas as demandas, circunstâncias e dúvidas. É preciso conhecer melhor boas experiências e iniciativas em curso.

Queremos uma Reforma Cultural com prioridade para:

  •  Evolução contínua da cultura política que favoreça o fortalecimento da democracia.
  • Participação político-eleitoral feminina e de jovens.
  • Parcerias para alavancar ações que construam uma nova cultura política.
  • Processos e investimentos em Educação que preparem cidadãos para o exercício democrático e escolha de seus representantes, através de uma educação universalizada e de qualidade, desde o ensino infantil até o ensino básico.
  • Eleitores conscientes
  • Partidos representativos
  • Bons candidatos e parlamentares com expressividade
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